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Harmonização dos padrões contábeis é essencial para que o Brasil tenha um ambiente regulatório eficaz

A padronização das novas normas contábeis requer um bom grau de investimento de tempo e recursos financeiros, além de exigir um adequado planejamento por parte dos Contabilistas. Essa é a opinião do coordenador de comunicação institucional do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), Alfried Karl Plöger, que, em entrevista ao CRC SP Online explica que a adoção das IFRS (International Financial Reporting Standards - Normas Internacionais de Contabilidade) demanda um grande esforço desenvolvido por entidades do governo, da área acadêmica e da iniciativa privada. Segundo Plöger, o CPC cria a perspectiva de importantes avanços no caminho da modernização e atualização dos preceitos contábeis no Brasil.

Como as empresas brasileiras estão de comportando diante das novas regras contábeis?
O tempo de espera pelas chamadas IFRS (International Financial Reporting Standards - Normas Internacionais de Contabilidade) foi imenso, durando mais de 30 anos. Antes de 2007, durante quase 10 anos. houve uma pressão muito grande dos mais diversos setores do mercado de capitais para que as normas contábeis fossem modernizadas. As mudanças nas regras aconteceram e movimentaram completamente a área com a entrada em vigor da Lei nº 11.638/2007. Quando essa lei foi editada houve um susto muito grande porque uma série de reivindicações teriam que ser cumpridas. No início, muitos profissionais de vários órgão ligados à classe contábil pensaram em solicitar o adiamento da vigência por um ano. Foram dezenas de pronunciamentos do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) e a convergência para os novos padrões, a aplicação do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital), entre outras alterações tributárias e contábeis. Diante de todo este cenário, as empresas brasileiras têm buscado auxílio e conhecimento para ficar em dia com todas essas exigências.

E o processo de adequação da Contabilidade no Brasil?
A transformação pela qual vem passando a Contabilidade brasileira é enorme e as empresas que ainda não se adequaram totalmente, precisam se adequar com a máxima urgência. Sabemos que não é nada fácil, pela complexidade e sutileza do universo contábil. A complexidade é grande, porém todas as empresas de capital aberto devem se adequar, a não ser os bancos, que têm uma adaptação específica do BCB (Banco Central do Brasil). Cinco entidades têm trabalhado com afinco em favor da harmonização das normas contábeis. São elas o CFC (Conselho Federal de Contabilidade), o Ibracon (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil), a Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), a Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) e a BM&FBovespa (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo).

Quais são os principais questionamentos a respeito das novas normas?
São vários. As mudanças nas normas somam mais de mil páginas. O Iasb (International Accounting Standards Board – Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade) tem atualizado uma série de normas. Além disso, há vários questionamentos e dúvidas por parte dos usuários. Há necessidade de que as empresas entendam primeiramente o que mudou, como mudou e o motivo de tal mudança, por meio do entendimento dos CPCs. Com isso, elas poderão aplicar tais normas, se assim estiverem obrigadas, e realizar a convergência para as IFRS. Estas alterações na Contabilidade das empresas já estão no mercado há mais de dois anos, mas infelizmente as muitas dúvidas ainda não foram totalmente sanadas. Para que isso ocorra, as empresas devem se conscientizar da importância e da necessidade da adequação e da atualização, fazendo isto por meio de treinamentos para o seu pessoal técnico e operacional contábil ou buscando a assessoria de uma empresa especializada no assunto.

Qual é o principal benefício das IFRS, na sua opinião?
A transparência nos números. Sem dúvida, esse fato poderá contribuir para o surgimento de possíveis investidores. Afinal, qualquer investidor poderá ler e compreender os balanços contábeis. Atualmente eu, por exemplo, quando pego um balanço europeu para fazer uma determinada análise, tenho enorme dificuldade. Esse cenário vai mudar. Além disso, a profissão passará a ser mais valorizada em função de todas essas mudanças.

As mudanças na Contabilidade requerem altos investimentos e capacitação profissional?
Todos os profissionais da área devem buscar cada vez mais o aprimoramento para estarem atualizados e capacitados a exercer suas atividades. Essa atualização para os novos padrões contábeis não exige só investimento e capacitação profissional, mas sim disponibilidade de tempo, força de vontade, comprometimento e planejamento. O mercado tem que gerar Contadores aptos a trabalhar com esse novo sistema. As faculdades têm de acelerar o processo e começar a passar para os graduandos essa nova filosofia. E os órgãos reguladores da profissão devem continuar promovendo cursos, eventos, seminários para o debate e troca de experiências entre os profissionais.

Fonte: CRC SP Online
 

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